A bruxa Margaret, Jim Broadbent e Dix, DarkSide Books, é uma graphic Novel tenebrosa pela conjugação do texto verbal, a paleta de cores e os traços.
Não há heróis, não há um lado a ser escolhido. O bem e o mal estão em tons cinza. Talvez possa ser definida como uma história de crueldade e vingança.
A bruxa Margaret é uma releitura do quadro o Velho, de 1563, pintura a óleo do renascentista holandês Pieter Bruegel. A pintura foi inspirada em uma lenda folclórica flamengo sobre uma mulher feiticeira que lidera outras mulheres em uma batalha contra o mal.
Na GV, Margaret vive em um pântano, isolada de todos, cuidando de sua própria subsistência. Numa ida ao vilarejo próximo para vender pescado, os moradores roubam e judiam dela.
Margaret se revolta e jura vingança. Ela faz um ritual sinistro, envolvendo diversos ingredientes, inclusive partes humanas e de animais.
A bruxa Margaret busca vingança
A bruxa Margaret traz então uma história de vingança, mas que eu não consegui me solidarizar com Margaret, porque ela comete atos horrendos.
Interessante é que essa HQ é toda numa paleta cinza. Um ambiente opressivo, sem chance para uma vida feliz. Até parece que todos já estão mortos.
Margaret até vislumbra um futuro diferente, mas talvez sua vingança tenha ultrapassado todos os limites.
A Margaret é uma bruxa muito diferente da Emmy, de Condado Maldito.
Se eu gostei? Sim, principalmente pelo traço, os quadros e o cenário desolador. Margaret é uma personagem sinistra. Mas não é uma leitura recomendada para todos.
Aviso: violência, mutilação, tortura
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