Em A Mais Pura Verdade, Mark está entrando na adolescência e tudo o que ele tem em mente é fugir. Sim, fugir de tudo e de todos. O que ele realmente queria era fugir de si mesmo. Apesar da sua idade, ele já passou por muitas coisas; ele tem câncer e tenta superar a doença dia após dia.
“A vida é um saco. Essa é a mais pura verdade. Mais uma coisa que eu não entendo: por que todo mundo sempre tenta fingir ser o que não é?”
Ao lado de seu cachorro, Beau, o garoto embarca em uma aventura inesperada rumo ao Monte Rainier. Mark leva consigo uma mochila, uma câmera, dinheiro e seus remédios… É tudo o que ele “acha” que precisa.
Com as malas prontas, o garoto foge de casa e deixa seus pais e Jessie (sua melhor amiga) desesperados. A garota é bem esperta e encontra um bilhete do amigo; ela é a única que sabe agora para onde ele foi. Lágrimas caem de seu rosto ao saber que aquele bilhete era um adeus.
Para chegar ao Monte Rainier, Mark passa por poucas e boas. Ele tem que vencer as dores fortes na cabeça e ultrapassar perigos. É a forte relação com seu cachorro que o mantém firme e forte. Há momentos em que o pequeno Beau demonstra coragem e valentia. Será que Mark conseguirá chegar ao seu destino final? O que ele tem passado com essa doença? Quais as dificuldades que ele precisou superar?
A Mais Pura Verdade é o primeiro livro do autor Dan Gemeinhart, uma história tocante e reflexiva que nos faz sentir raiva das atitudes de Mark. Tudo é difícil na vida, e ainda mais para uma criança com câncer; os cuidados são extremos.
“Isto é uma coisa que eu não entendo: por que as pessoas gostam de levar consigo algo que as faz lembrar de que suas vidas estão indo embora.”
No início, não compreendi a atitude do garoto em querer fugir, mas, à medida que a história vai se desenrolando, os sentimentos vão eclodindo e tudo fica claro. O desejo de sentir-se livre é algo notável em Mark; mesmo que ele não entenda que é uma loucura fugir de casa, ele precisa disso.
A mais pura verdade: solidão, a amizade e a importância de enfrentar os medos
O livro tem uma diagramação linda e impecável. A escolha das cores tem ligação com a narrativa. São 217 páginas para serem devoradas em poucas horas. É um livro que deixa você querendo sempre mais… As frases são cativantes e significativas… O livro traz uma reflexão que é a Mais Pura Verdade.
“O mundo inteiro é uma tempestade, eu acho, e todos nós nos perdemos em algum momento. Vamos atrás de montanhas no meio das nuvens para que tudo pareça valer a pena, como se isso tivesse algum significado. E, às vezes, nós as encontramos. E seguimos em frente.”
Recomendo a leitura para os leitores que apreciam uma narrativa leve e repleta de reflexão. Podemos chorar, rir, nos divertir e refletir muito. Não é um livro que deixa aquela ressaca literária.
“Crianças pequenas são tão bobas. Ainda não sabem de nada. Essa é a mais pura verdade.”
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Em todos os sentidos que interessam, Mark é uma criança normal. Ele tem um cachorro chamado Beau e uma grande amiga, Jessie. Ele gosta de fotografar e de escrever haicais em seu caderno. Seu sonho é um dia escalar uma montanha. Mas, em certo sentido um sentido muito importante , Mark não tem nada a ver com as outras crianças. Mark está doente. O tipo de doença que tem a ver com hospital. Tratamento. O tipo de doença da qual algumas pessoas nunca melhoram. Então, Mark foge. Ele sai de casa com sua máquina fotográfica, seu caderno, seu cachorro e um plano. Um plano para alcançar o topo do Monte Rainier. Nem que seja a última coisa que ele faça. A Mais Pura Verdade é uma história preciosa e surpreendente sobre grandes questões, pequenos momentos e uma jornada inacreditável