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Resenha || Star Wars: a trilogia | George Lucas

por Nilda de Souza

Recentemente, li Star Wars: Estrelas Perdidas e hoje volto ao universo da saga Star Wars: a trilogia. Tenho essa edição da Darside há mais de ano, e só agora resolvi lê-la para o Desafio Literário Obverso Books (livro com mais de 500 páginas). Primeiro, preciso dizer que essa é uma edição linda; todo colecionador e fã de Star Wars deve tê-la em sua estante.

A edição reúne Episódio IV: Uma Nova Esperança, Episódio V: O Império Contra-Ataca e Episódio VI: O Retorno de Jedi, considerados os episódios clássicos da saga.

Star Wars: a trilogia – contextualização do Universo Star Wars

Vou fazer um breve resumo para contextualizar o universo da saga. Acredito que poucas pessoas nunca ouviram falar da Guerra nas Estrelas. Se você não sabe nada, a primeira coisa a saber é que se trata de uma obra de ficção científica ambientada no espaço. “Há muito tempo, numa galáxia muito, muito distante…” Essa galáxia é povoada por uma grande diversidade de seres fantásticos, além dos humanos.

Neste universo, há uma guerra entre dois poderes antagonistas: a República e o Império. Ou, em outras palavras, duas forças em conflito constante, o Lado Negro e o Lado da Luz. Star Wars traz uma visão dualista do universo.

Do lado da República estão os heróis, a luz, representados pelos Jedi, que manipulam a Força. Do lado do mal, Darth Vader é a figura que se destaca, lutando pelo Lado Negro da Força.

Uma dúvida comum para quem está começando no universo de Star Wars é por onde iniciar: pelo Episódio I ou IV? Se você prefere uma narrativa linear, comece pelo I. Agora, se, assim como eu, gosta de caminhos tortuosos, não hesite em começar pelo IV; a experiência será muito mais significativa.

Resumo dos Três Livros – Star Wars: a trilogia

Uma Nova Esperança apresenta os principais personagens da saga: Luke Skywalker, Obi-Wan Kenobi, Darth Vader, Princesa Leia, Han Solo, R2-D2, o dróide tagarela e um pouco medroso, e o sempre sagaz C-3PO.

Esse livro foi lançado pouco antes do filme, em 1977, e não fez tanto sucesso assim. Apesar de ter o nome de George Lucas como autor, o livro foi, na verdade, escrito por Alan Dean Foster, um ghostwriter.

Em Uma Nova Esperança, Luke Skywalker é um jovem com sonhos de entrar para a Academia, mas seus objetivos são constantemente adiados pelo tio, um homem severo, que faz de tudo para mantê-lo em Tatooine. A vida de Luke muda quando seu tio compra R2-D2 e C-3PO. O dróide C-3PO está em Tatooine para transmitir uma mensagem da Princesa Leia Organa ao Jedi Obi-Wan Kenobi.

Este foi o livro que mais gostei de ler, devido à sua linguagem direta e fluída. Outro ponto positivo é que ele tem muitos detalhes que o filme não consegue abarcar, claro, por ser uma mídia diferente. É nesse episódio que vemos a primeira Estrela da Morte e toda a batalha para sua destruição.

O Império Contra-Ataca foi lançado junto com o filme. Neste livro, não me preocupei tanto em fazer relações entre filme e livro, e isso foi ótimo. Em vários momentos, senti como se estivesse lendo uma história completamente nova.

Os pontos altos incluem o aprendizado de Luke Skywalker como Jedi e a revelação sobre a verdadeira identidade de Darth Vader. O confronto entre os dois é de tirar o fôlego, e o leitor mergulha no psicológico de Luke. O Mestre Jedi Yoda nos cativa com seus ensinamentos, guiando o jovem Luke nos Caminhos da Força. Han Solo e a Princesa Leia também estão envolvidos em uma grande aventura, que culmina com Solo sendo aprisionado pelo bandido Jabba the Hutt.

O Retorno de Jedi, para mim, foi o mais arrastado. A linguagem não fluiu como no primeiro livro e não me deixou na expectativa de descobrir os fatos narrados, como no segundo. Lançado três meses após o filme, em 1983, os pontos altos incluem os detalhes dos cenários, a libertação de Han Solo do congelamento em carbonita, a Batalha de Endor, que é crucial no universo de Star Wars, e o confronto entre Luke, Darth Vader e Palpatine. E, novamente, temos a Estrela da Morte, a segunda.

Star Wars sempre me impressionou por vários motivos. Cito alguns: a magia por trás da Força; o lado negro da Força, que é sempre sedutor; a diversidade de seres convivendo em harmonia — algo que eu gostaria muito de ver na vida real (não entendo como pessoas preconceituosas podem ser fãs de Star Wars); a ideologia político-social que permeia a obra; a possibilidade de vida em outros planetas (para uma sonhadora como eu, isso é o máximo); a tecnologia; e a amizade entre personagens como Luke e Han Solo, R2-D2 e C-3PO, Han Solo e Chewbacca, e Leia, Luke e Han Solo.

Por fim, não posso deixar de destacar que, dentro da diversidade mencionada, há falhas quanto à representatividade. Apenas um personagem negro, Lando Calrissian, aparece nos episódios O Império Contra-Ataca e O Retorno de Jedi. Em relação ao papel feminino, a mocinha ainda precisa ser salva em alguns momentos. Existem outros pontos que podemos discutir sobre essas questões dentro do universo da saga, mas isso fica para outro post.

Obs:. As imagens foram retiradas do Google. Não consegui identificar o(s) autore(s).

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