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Resenha || Cidades de Papel | John Green | Editora Intrínseca

por Bruna Carolina
Cidades de papel é dividido em três partes e conta a história de Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman. Quentin é nerd e amigo de Radar e Ben, tão nerd quanto. Radar é viciado em Omnictionary e os pais tem a maior coleção de papais noéis negros do mundo; Ben sofre bullying por ter tido uma infecção e sujado as calças de sangue e todos o chamavam de “Ben-mija-sangue”. Margo é vizinha de Quentin e quando crianças costumavam ser amigos, mas depois de um tempo se afastaram.

Um momento marcante entre Margo e Quentin foi quando ambos ainda eram crianças e foram brincar no parque próximo a casa deles e encontraram um cara morto, nessa mesma noite Margo entra no quarto de Quentin pela janela contando tudo o que conseguiu descobrir sobre o homem morto, deixando o mesmo assustado

Margo sempre adorou um mistério. E, com tudo que aconteceu depois, nunca consegui deixar de pensar que ela talvez gostasse tanto de mistérios que acabou por se tornar um.

Com o passar do tempo Quentin e Margo se distanciaram, até que teve um dia que a mesma apareceu mais uma vez em sua janela. Ela o chamou para uma vingança, com a intenção de que todos se lembrassem para sempre. Vestindo uma roupa de ninja e com o rosto pintado de preto, eles seguiram para a aventura noturna.

A vingança de Margo, era baseada nas pessoas que a traiu algum dia. A cada sucesso em seu plano, ela escrevia a letra “M” deixando sua marca registrada. Passaram a noite juntos, se divertindo com os planos de Margo, quando se despediram Quentin acreditava que no dia seguinte tudo seria diferente e que eles voltariam a ser amigos. Bom, ele estava enganado, Margo desapareceu misteriosamente, a não ser algumas pistas que ela deixou para Quentin a encontrar, pelo menos foi isso o que ele pensou.

Quentin e Margo eram para serem os personagens principais, porém os amigos de Q. roubam a cena e trazendo um pouco de humor.

Isso sempre me pareceu tão ridículo, que as pessoas pudessem querer ficar com alguém só por causa de beleza. É como escolher o cereal de manhã pela cor, e não pelo sabor. A propósito, a gente vai pegar a próxima saída. Mas eu não sou bonita, não de perto, pelo menos. Normalmente, quanto mais as pessoas se aproximam de mim, menos me acham atraente.

 

De todos os livros do Green que eu já li esse é o menos previsível, porém a leitura é um tanto tediosa. A partir do momento que Quentin resolve seguir as pistas para encontrar Margo, ele deixa de viver. Perde muitos momentos importantes para encontra-la, e isso foi um grande desapontamento, já que ele nem tinha certeza se ela estava viva ou se queria ser encontrada.

Não é o meu livro preferido do John, apesar de gostar muito das obras do autor. Cidades de Papel me desapontou, coloquei muitas expectativas e no fim demorei décadas para concluir a leitura. O final desse livro me surpreendeu positivamente, pois foge um pouco do padrão “romances perfeitos” que estamos acostumados.

Quanto mais eu trabalho, mais percebo que os seres humanos carecem de bons espelhos. É muito difícil para qualquer um mostrar a nós como somos de fato, e é muito difícil para nós mostrarmos aos outros o que sentimos.

O livro passa uma mensagem bem bacana, por essa razão recomendo a leitura, mas como todo livro do John Green não recomendo criar expectativas, apesar de esse ser o livro com mais resenhas positivas que já vi do autor. 

Cidade de Papel

John Green

Gênero: Ficção Juvenil
Editora: Intrínseca
Número de Páginas: 368
Edição: 2013
Avaliação: ★★★
Onde comprar: Livraria Saraiva | Submarino

Sinopse:
Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.
Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.

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