O Príncipe Cruel, Vol 1, Holly Black, foi uma releitura (tem resenha aqui). E como foi bom revisitar essa história e perceber aspectos que eu havia deixado passar na primeira leitura.
Essa fantasia tem todos os elementos para agradar o público jovem. Acho muito importante que jovens leitores tenham acesso a histórias que problematizam questões políticas, sociais e ideológicas. O gênero fantástico está cheio de histórias assim.
O Príncipe Cruel tem romance, tem intrigas palaciana, tem brigas e traições pelo poder. E tem tomada de poder. Tudo isso num mundo mágico de fadas.
O Príncipe cruel: fadas, romance, política, intrigas palacianas
Para mim, o que mais se destaca nessa narrativa é a personagem Jude, uma humana vivendo num mundo que a discrimina, que a trata mal e que é muito violento.
Há nessa história há dois romances um tanto quanto conturbado – Jude com o príncipe Cardan e Taryn e Locke. Confesso que fico sempre com um pé atrás com esse tipo de desenvolvimento de personagens. Acho perigoso, pois há uma linha tênue para descambar para romance tóxico.
Questões que acho fraca nessa história é a ambientação, por ser econômica na descrição. O sistema de magia dos seres, das fadas, que é pouco elaborado. Mas entendo que narrativas assim agradam o público alvo justamente por não se deter em detalhes que podem deixar a história maçante.
E agora com a continuação entre nós, eu não poderia deixar de ler. Li O Rei Cruel e a resenha já está pronta. Já adianto que Cardan destruiu meu coração.
Se interessou pela obra? O Blog é integrante do programa de associados da Amazon. Comprando através do link, eu ganho uma pequena comissão e você ainda ajuda a manter o site no ar, além de ganhar minha eterna gratidão por apoiar meu trabalho.
2 comentários
[…] Fantasia […]
[…] o mundo humano. Se você ainda não leu as resenhas dos dois primeiros livros, por favor leia! O príncipe cruel e O Rei perverso Essa é uma fantasia young adult com todos os elementos para conquistar público […]